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Comunidade dos Países de Língua Portuguesa completou 26 anos de fundação

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi criada no dia 17 de julho de 1996.

O órgão divulgou neste domingo que celebra o 26º aniversário enquanto “foro multilateral privilegiado para o aprofundamento da amizade mútua e da cooperação” entre os Estados-Membros.

Fazem parte oficialmente da comunidade Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O presidente da Assembleia da República de Portugal assinalou que este domingo os 26 anos da fundação da CPLP, destacando a cooperação entre os seus Estados-membros e o recente acordo de mobilidade.

“É uma comunidade unida pela língua, pela cooperação e agora também, com o acordo de mobilidade, pela cidadania. A Assembleia Parlamentar da CPLP é um importante fórum de concertação entre os Estados-membros”, escreveu Augusto Santos Silva na sua conta no Twitter.

Um dos mais relevantes desenvolvimentos desta comunidade de Estados-membros de língua portuguesa foi alcançado no ano passado, em Luanda, durante a XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo, com a assinatura de um acordo de mobilidade que facilitará a circulação de profissionais, estudantes e empresários – um processo que partiu de uma proposta do primeiro-ministro português, António Costa, e que foi concluído pela presidência cabo-verdiana.

António Costa considerou então que este acordo “vai mudar tudo na vida das pessoas” porque inverte o atual princípio da autorização pela emissão de visto para o da liberdade da circulação e comprometeu-se a apresentar já a proposta de ratificação no parlamento, que espera ver aprovada em setembro.

Por sua vez, o Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou na altura que a cimeira de Luanda da CPLP ultrapassou todas as expectativas em matéria de resultados e que Portugal “sai muito feliz” com os novos progressos.

“Esta cimeira ultrapassou as expectativas que eram já positivas pela conclusão do acordo de mobilidade” no espaço lusófono, declarou o chefe de Estado.

Fonte: Mundo Lusíada

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