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“Confiança no destino Portugal”: Reino Unido inclui o país na ‘lista verde’

O Turismo de Portugal congratulou-se com a decisão do Reino Unido de incluir o país na “lista verde” dos destinos de baixo risco de infecção por covid-19, o que considerou “boas notícias para o turismo nacional”.

“Nesta fase inicial de retoma da atividade turística a nível internacional, são boas notícias para o turismo nacional, uma vez que demonstram confiança no destino Portugal”, afirmou o Turismo de Portugal, em comunicado.

O ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, anunciou neste dia 07 que Portugal vai estar na “lista verde” de países considerados seguros para viajar e isentos de quarentena na chegada a Inglaterra a partir de 17 de maio.

Atualmente, lembrou a entidade, Portugal é um dos países da Europa com menor incidência de covid-19, “tendo vindo a registrar uma evolução favorável em todos os indicadores de controle da pandemia, desde a significativa redução da taxa de infecção ao decréscimo, sucessivo e muito expressivo, do número de casos ativos”.

Para o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, “este é um passo importante na recuperação” da atividade turística e da economia nacional.

“Repor a mobilidade entre países é essencial para podermos olhar para o futuro de forma positiva, sabendo que estamos mais fortes e focados no nosso propósito de receber bem e em segurança”, acrescentou o responsável.

Na mesma nota, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, sublinhou que “este dia marca o início da reativação do turismo, no contexto internacional”.

“Portugal e o Reino Unido foram sempre países parceiros, também no turismo, pelo que é com especial satisfação que vemos a inclusão de Portugal como o primeiro país da UE na lista verde do Reino Unido. Estaremos prontos para receber os turistas britânicos com a simpatia do costume e com ainda mais segurança”, referiu a governante.

O Turismo de Portugal apontou ainda que a recuperação das ligações aéreas entre os dois países está a ser feita de forma gradual, com o objetivo de se recuperar as 700 frequências semanais que existiam no verão de 2019 entre aeroportos britânicos e portugueses.

Também o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou “boa notícia” o fim das restrições impostas pela Inglaterra às viagens para Portugal, no que constitui um “reconhecimento do esforço feito pelos portugueses”.

É, “sem dúvida”, uma boa notícia, pois significa um “reconhecimento do esforço feito pelos portugueses” e do qual “resultou termos hoje uma situação pandêmica controlada”, apontou.

Santos Silva citou dois instrumentos importantes para a retomada da circulação, o certificado verde digital, que espera “que esteja operacional no início do verão”, e à revisão da recomendação sobre viagens para fora da União Europeia (UE), na qual se inclui o Reino Unido e que será feita “no sentido de permitir viagens de todo o tipo – essenciais ou não essenciais – para países cuja situação pandêmica esteja também melhor”.

O Reino Unido é um dos principais mercados emissores turísticos para Portugal, com uma quota de 19% nas dormidas de não residentes e mais de 3,3 mil milhões de euros em receitas, em anos anteriores à pandemia.

Sobre os corredores aéreos, Santos Silva sublinhou que, “neste momento, as restrições maiores são para todos os países dentro ou fora da UE que tenham um número elevado de novos casos, 500 por 100 mil”, que tem sido o limiar utilizado “em coordenação europeia”.

Mas, apontou, também para os países que são ‘fonte’ de variantes do vírus que ainda são mal conhecidas e que têm um ritmo de propagação elevado. Por isso, Portugal sujeita a quarentena “qualquer que seja a ligação que tenha sido usada para passageiros que tenham iniciado a viagem ou na África do Sul, ou na Índia, ou no Brasil”, disse o ministro.

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