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Festival MIL regressa em setembro a Lisboa com 50 concertos e convenção

De acordo com a organização, num comunicado hoje divulgado, “o festival dedicado à descoberta, promoção, valorização e internacionalização da música popular está de volta: o MIL acontece nos dias 15, 16 e 17 de setembro”.

“Depois da última edição física cancelada e da realização de algumas atividades em formato digital em 2020, o MIL regressa em 2021 com um renovado programa artístico e de formação em formato presencial. Com as salas de programação de música do Cais do Sodré ainda sem poder funcionar, este ano, o programa de 50 concertos e a convenção decorrerá no Hub Criativo do Beato”, lê-se no comunicado.

Da programação musical, o MIL destaca “Carla Prata, artista luso-angolana residente em Londres que faz a sua estreia nacional, YNDI, compositora franco-brasileira que conquistou o COLORS show com ‘Ailleurs’ e é tida como uma das grandes apostas do mercado de música francês para 2022, Naima Bock, baixista de Goat Girl que se inicia agora em nome próprio, Queralt Lahoz, promessa da cena de música urbana espanhola que cruza o rap, flamenco, R&B e a copla, Dino Bradão e EU.CLIDES, nomes obrigatórios na nova pop e R&B, Faux Real, duo anti-rock que mistura o punk com a disco, e Kelman Duran, produtor dominicano que está a preparar um novo trabalho para apresentar em Portugal”.

Além destes artistas, o cartaz inclui ainda, entre muitos outros, Acácia Maior, Bia Maria, Cabrita, Club Makumba, Fado Bicha, Gala Drop, Maria Reis, Marinho, Murais, Rosin de Palo, Stereoboy e Tristany.

Além dos concertos, “na forma de ‘masterclasses’, ‘keynotes’, debates e ‘workshops’, o MIL provoca o debate sobre todas as questões que determinam o futuro da música e da cultura”.

Nesta edição, o programa da convenção do MIL “introduz uma reflexão crítica sobre a transformação digital, onde serão abordadas as problemáticas como a soberania digital, as políticas do ‘streaming’, os direitos de autor, a crescente concentração levada a cabo pelas grandes empresas tecnológicas e as narrativas de resistência e de denúncia que neste espaço se desenvolvem”.

“De forma complementar, será debatida a importância de proteger e preservar os setores da música ao vivo e de todos os seus intervenientes, seja através do desenho de políticas culturais, do desenvolvimento de políticas de ação afirmativa ou da aposta em circuitos e artistas locais”, refere a organização.

O MIL conta ainda nesta edição com duas residências artísticas: a primeira, desenvolvida em parceria com o Instituto Ramon Llull, juntará as espanholas Tarta Relena e os portugueses Lavoisier, enquanto a segunda, realizada em parceria com o Liveurope, convida o produtor Pedro da Linha e o músico Álvaro Romero (RomeroMartin).

Destas residências irão resultar “espetáculos únicos” que serão apresentados ao vivo no festival.

Os bilhetes para o MIL já estão à venda, em www.millisboa.com.

Fonte: Notícias ao Minuto

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