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Governo de SP anuncia investimento de R$ 100 milhões da Fapesp para Amazônia

O Governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta segunda-feira (1°), durante a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP-26), em Glasgow, na Escócia, o projeto Amazônia + 10, que prevê investimento de R$ 100 milhões em pesquisas sobre preservação da região amazônica.

 

A iniciativa prevê uma ação conjunta entre São Paulo e os nove Estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) com recursos a serem disponibilizados pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

 

“Viemos para a COP-26 para reafirmar nosso compromisso com os temas ambientais. SP é o único estado que ampliou sua cobertura vegetal nativa em 5% nos últimos sete anos”, disse o Governador. “Apesar de não ser um bioma paulista, SP é parte do Brasil e, portanto, destinamos R$ 100 milhões para que a Fapesp utilizasse para programas de pesquisa, desenvolvimento e proteção ambiental na região amazônica”, completou.

 

O projeto Amazônia + 10 se baseia no apoio à resolução de desafios em quatro grandes áreas: conservação da biodiversidade e mudanças climáticas; proteção de populações e comunidades tradicionais; desafios urbanos da Amazônia Legal; bioeconomia como política de Desenvolvimento Econômico. Os recursos poderão chegar a até R$ R$ 500 milhões por meio da iniciativa privada, de governos e organizações internacionais.

 

“O objetivo é promover o ecossistema de ciência e tecnologia da Amazônia Legal, por isso a inscrição no edital estará vinculada à participação de pelo menos um pesquisador ou instituto da região. O anúncio na COP é uma oportunidade para atrair potenciais financiadores internacionais interessados na preservação e no desenvolvimento sustentável da Região Amazônica que queiram se juntar a este esforço de pesquisa”, pontuou a Secretária Patricia Ellen.

 

Além do lançamento do Projeto Amazônia + 10, Doria também destacou uma série de grandes ações na área ambiental, já em andamento no estado de SP, como por exemplo o Refloresta-SP, o ICMS Ambiental e o Acordo São Paulo.

 

O Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, destacou a importância do Refloresta SP, que prevê a recuperação de cerca de 1,5 milhão de mata nativa. “Nosso programa de replantio é fundamental para combater problemas como as mudanças climáticas e fortalecer a segurança hídrica no nosso Estado. O Refloresta SP está em consonância com a COP26”, afirmou Penido.

 

Refloresta-SP

 

O Refloresta SP foi criado pelo Governo de SP com a meta de recuperar 1,5 milhão de hectares de vegetação nativa até 2050. Trata-se do maior programa de reflorestamento do país, com investimento de R$ 200 milhões do Governo de SP. O programa complementa o Programa Agro Legal, que trata de recuperação obrigatória prevista no Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/2012) e tem foco especialmente em áreas que não são de restauração obrigatória e não se encontram ocupadas por atividades econômicas consolidadas, como é o caso de pastagens de baixa capacidade agrícola.

 

Acordo Ambiental

 

O Acordo Ambiental São Paulo tem como objetivo incentivar o compromisso voluntário de redução de emissão de gases de efeito estufa. A iniciativa foi criada em 2019 pelo Governo de SP, sob gerenciamento da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), com objetivo de confirmar o compromisso do Estado de São Paulo com o esforço internacional de conter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC. Atualmente já são mais de 800 entidades, empresas e municípios aderiram e o objetivo do Governo de SP é ampliar esse número gradativamente. A adesão – para empresas, associações e municípios – é voluntária e será renovada automaticamente até 2030. O Acordo pretende induzir a redução de GEEs nos próximos 10 anos e incentivar a implementação de novas tecnologias e soluções inovadoras, realçando o protagonismo do Estado na agenda climática.

 

ICMS ambiental

 

Em setembro de 2021, o Governador João Doria ainda assinou o decreto que regulamenta o novo ICMS Ambiental (Lei 17.348/21). A legislação altera as regras para repasse dos recursos aos municípios, com distribuição por desempenho. A iniciativa vai reconhecer e beneficiar os municípios que se empenham na preservação ambiental e na adoção de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável. Serão quatro eixos principais: preservação da biodiversidade, restauração da biodiversidade, segurança hídrica e geração de energia e gestão de resíduos sólidos, segundo o governo paulista.

Fonte: Mundo Lusíada

 

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Pedro Abrunhosa foi, esta sexta-feira, o protagonista de um concerto no recinto exterior do Altice Forum Braga. Trata-se do segundo teste-piloto para testar a exequibilidade do regresso dos eventos ao ar livre em contexto de pandemia, na sequência da última fase de desconfinamento delineada pelo Governo.

Numa altura em que Portugal entra em estado de calamidade e começa, gradualmente, a retomar os hábitos de vida comuns antes da chegada da pandemia, este concerto permitiu aos fãs da música, e do cantor em particular, recordar o que é estar num espetáculo do género. Algo de que muitos já tinham saudades.

Com medição de temperatura à entrada, obrigatoriedade do uso da máscara e distanciamento social estes testes piloto pretendem provar que é seguro o regresso dos espetáculos.

Recorde-se que no dia anterior foi a vez de Fernando Rocha inaugurar as festividades com um espetáculo de humor, em que participaram cerca de 400 pessoas. O próximo teste acontece em Coimbra em 8 de maio, com uma plateia em pé de 1.000 pessoas, que terão de apresentar um teste antigénio negativo.

Estes dois espetáculos deram, assim, o pontapé de saída para os eventos com publico, em Portugal. Para quem marcou presença, a logística até pode ser um pouco mais complicada mas “acaba por valer a pena, porque o que faz falta é animar a malta”.

Leia Também: Braga. 400 pessoas em espetáculo de humor porque “rir é o melhor remédio”

Fonte: notícias ao minuto

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