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Museu da Língua Portuguesa (SP) estreia feira de troca de livros e de clube de leitura

A estreia de dois projetos gratuitos ligados a livros e à literatura marca a programação do Museu da Língua Portuguesa em abril, assim como o retorno da contação de histórias para a criançada e suas famílias. Além disso, a instituição promoverá novas apresentações do Sarau Africanizar no Museu e da Plataforma Conexões e visitas temáticas organizadas pelo Núcleo Educativo.  

 

Localizado no centro de São Paulo, no histórico prédio da Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.  

 

Livros e Literatura

No dia 13 de abril (sábado), às 11h, o Papo Literário passa a integrar a programação do Museu. Trata-se de um clube de leitura, um antigo pedido do público, que acontecerá mensalmente no Saguão B, com entrada gratuita. Este ano, o tema central é Narrativas negras em língua portuguesa. A cada edição, um livro de uma autora ou autor negro será destacado. As obras serão selecionadas pela mediadora de leitura Camilla Dias, curadora do Papo Literário em 2024. Ela é integrante dos coletivos Lendo Escritores Negros-Brasileiros e Leituras Decoloniais, além de autora do perfil @camillaeseuslivros no Instagram. Com mediação da escritora Juliana Borges, o livro Luanda, Lisboa, Paraíso (Companhia das Letras), de Djaimilia Pereira de Almeida, será o primeiro a ser debatido.   

 

Outra ação com data de estreia em 13 de abril (sábado) é a Feira de Trocas de Livros. Também mensal e gratuita, a atividade tem como objetivo proporcionar um espaço de encontro por meio do livro e da literatura e ainda incentivar a leitura. Vai acontecer das 14h às 17h, no Saguão e Pátio B e na Calçada do Museu.  

 

A cada edição da feira, os participantes serão estimulados a doar seus livros para o Museu – a cada livro doado, em bom estado, a pessoa ganhará um ingresso para visitá-lo até 29 de dezembro de 2024 (atenção: limite de quatro ingressos por pessoa). Os livros doados ficarão disponíveis para troca ou serão oferecidos a pessoas em situação de vulnerabilidade. Com esta atitude, o Museu pretende tornar a feira um evento acolhedor e acessível a todos os públicos. Quem estiver presente na feira também poderá realizar as trocas de seus livros entre si, sem a intermediação da equipe do Museu.  

 

Sarau Africanizar e Plataforma Conexões

No 2º Sarau Africanizar no Museu, no dia 20 de abril (sábado), das 12h às 14h, o Samba D’Ketu receberá como convidados a DJ Bruu e o grupo Nganga Kabula, que promoverá uma roda de samba. Já o professor Brandão, do Grupo Abadá, oferecerá uma aula de capoeira a todos os presentes. Realizado mensalmente no Saguão Central da Estação da Luz, o Sarau Africanizar no Museu destaca a cultura afro por meio da poesia, da música, da dança, da moda e das artes visuais. Os trabalhos exibidos estão em diálogo com o tema Línguas Africanas no Brasil, o mesmo da próxima exposição temporária do Museu. A entrada é gratuita. 

 

A cia. Cambona mostra o espetáculo Dançando os Orixás, Cantando pro Santo, na segunda apresentação do projeto Plataforma Conexões deste ano, no dia 27 de abril (sábado), das 12h às 13h, no Saguão Central da Estação da Luz. O principal elemento do trabalho é a dança afro-brasileira, que coloca em diálogo movimentos ancestrais e contemporâneos, embalados por uma trilha sonora percussiva e cantos de domínio público e autoral. Também não precisa pagar nada para participar desta atividade. 

 

Contação de histórias

O projeto de contação de histórias É Hora de História retorna à programação do Museu em abril. No dia 23 (terça-feira), às 10h, a poeta e pedagoga Carolina Peixoto apresenta a peça Brincadeiras Poéticas, na qual convida a todas as pessoas a mergulharem nas histórias de seus livros Mexe a Mão e BOLA, LÁPIS E PAPEL. Em uma grande roda, ela e as crianças brincam e fazem sarau e cantigas. Realizada pelo Núcleo Educativo do Museu, a atividade É Hora de História será mensal e acontecerá no Saguão B da instituição, com entrada gratuita. 

 

Dia dos Povos Indígenas

Quem civiliza quem? é o título da visita mediada especial que o Núcleo Educativo promove em 13 e 20 de abril (aos sábados), às 10h, para lembrar o Dia dos Povos Indígenas (19 de abril). A atividade visa destacar a presença da cultura indígena em nosso cotidiano por meio do conteúdo da exposição principal do Museu. Grátis (grupos serão formados 15 minutos antes do início do passeio, perto da bilheteria do Pátio A). 

 

Em Belém, no Museu Paraense Emílio Goeldi, segue em cartaz a exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação. A mostra na capital paraense sobre línguas indígenas do Brasil é uma realização do Museu da Língua Portuguesa, com articulação e patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. A curadoria é da artista indígena e mestre em Direitos Humanos Daiara Tukano, e a cocuradoria é da antropóloga Majoí Gongora. Há uma versão on-line da exposição que esteve em cartaz no Museu da Língua Portuguesa entre outubro de 2022 e abril de 2023: para visitá-la, basta acessar este link.  

 

Acessibilidade

O Núcleo Educativo prepara a visita temática Pertencer, voltada preferencialmente a pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA), no dia 6 de abril (sábado), às 10h. Neste passeio, a ideia é conectar as imagens, os sons e o conteúdo da exposição principal do Museu por meio de um mapa sensível. Para participar, não precisa pagar nada: os grupos são formados 15 minutos antes do início da visita. O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado em 2 de abril. 

 

Terceira idade

O Falas do Corpo organiza quatro encontros voltados para o público da terceira idade, principalmente, em abril. Haverá aula de yoga com Vanessa Joda (dia 4), oficina de dobradura (dia 11), visita pela exposição principal do Museu (dia 18) e Baile da Terceira Idade com o tema Jogo das Cores (dia 25). O projeto é organizado pelo Programa de Articulação Social do Museu em parceria com o educador físico Denny Tavares e acontece às quintas-feiras, das 14h às 16h, no Saguão B do Museu. 

Fonte: Mundo Lusíada

 

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