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Portugal garante ao Brasil que continuará de “braços abertos” para imigrantes

O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Nuno Sampaio, e o embaixador português em Brasília, Luis Ramos. Foto divulgação/ Embaixada

O Governo português garantiu neste 10 de junho às autoridades brasileiras que a “política de acolher de braços abertos” os migrantes brasileiros é para continuar, segundo disse o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, em Brasília.

 

“Nós continuamos com uma política de acolher de braços abertos essa comunidade” afirmou à Lusa Nuno Sampaio depois de falar com a Secretária-Geral do Itamaraty e Ministra das Relações Exteriores interina, Laura da Rocha.

 

O secretário de Estado reforçou ainda a ideia de que a comunidade brasileira em Portugal (cerca de 400 mil) é “uma comunidade muito importante, muito bem integrada e muito importante para a economia portuguesa”.

 

No início do mês, aprovado em Conselho de Ministros, o Governo pôs fim ao regime excepcional que permitia a um estrangeiro entrar em Portugal e só depois pedir autorização de residência e anunciou a criação de uma estrutura de missão para regularizar processos pendentes, estimados em 400 mil.

 

Entre as 41 medidas prevista no Plano de Ação para as Migrações, consta ainda a transformação do atual visto de mobilidade para imigrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) num visto comunitário (Shengen), que permite circular pela União Europeia, e criação de uma Unidade de Estrangeiros e Fronteiras (UEF) na PSP para fiscalizar a presença de imigrantes e criar centros de atendimento de emergência.

 

“A ideia é reforçar os mecanismos de uma boa integração. Sobre isso gostaria que não ficasse qualquer dúvida. É simultaneamente uma perspetiva humanista e reforço das relações com os países da CPLP”, afirmou à Lusa o secretário de Estado, acrescentando ainda que o objetivo do Governo é o “acolhimento, um boa integração, com humanismo”.

 

“É essa a perspectiva de Portugal e deste Governo”, destacou.

 

De forma a que o novo plano seja concretizado, em especial no que diz respeito aos migrantes que não pertencem à CPLP, o “plano para as migrações que foi apresentado prevê exatamente esse reforço dos serviços consulares”, disse.

 

“Agora iremos ver no terreno e em detalhe como é que os recursos poderão ser direcionados”, mas o “reforço da capacidade consular está previsto e será efetivado no terreno”, disse.

 

O secretário de Estado participou, na Embaixada de Portugal em Brasília, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se realizaram nos jardins da Chancelaria de Portugal no Brasil.

 

Já neste dia 11 de junho, participou na mesa de abertura do Fórum Empresarial Brasil- Portugal, co-organizado pela AICEP e pela APEX, encerrando a visita do Dr. Nuno Sampaio a Brasília, a primeira de um membro do atual Governo de Portugal.

O Governo português garantiu neste 10 de junho às autoridades brasileiras que a “política de acolher de braços abertos” os migrantes brasileiros é para continuar, segundo disse o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, em Brasília.

 

“Nós continuamos com uma política de acolher de braços abertos essa comunidade” afirmou à Lusa Nuno Sampaio depois de falar com a Secretária-Geral do Itamaraty e Ministra das Relações Exteriores interina, Laura da Rocha.

 

O secretário de Estado reforçou ainda a ideia de que a comunidade brasileira em Portugal (cerca de 400 mil) é “uma comunidade muito importante, muito bem integrada e muito importante para a economia portuguesa”.

 

No início do mês, aprovado em Conselho de Ministros, o Governo pôs fim ao regime excepcional que permitia a um estrangeiro entrar em Portugal e só depois pedir autorização de residência e anunciou a criação de uma estrutura de missão para regularizar processos pendentes, estimados em 400 mil.

 

Entre as 41 medidas prevista no Plano de Ação para as Migrações, consta ainda a transformação do atual visto de mobilidade para imigrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) num visto comunitário (Shengen), que permite circular pela União Europeia, e criação de uma Unidade de Estrangeiros e Fronteiras (UEF) na PSP para fiscalizar a presença de imigrantes e criar centros de atendimento de emergência.

 

“A ideia é reforçar os mecanismos de uma boa integração. Sobre isso gostaria que não ficasse qualquer dúvida. É simultaneamente uma perspetiva humanista e reforço das relações com os países da CPLP”, afirmou à Lusa o secretário de Estado, acrescentando ainda que o objetivo do Governo é o “acolhimento, um boa integração, com humanismo”.

 

“É essa a perspectiva de Portugal e deste Governo”, destacou.

 

De forma a que o novo plano seja concretizado, em especial no que diz respeito aos migrantes que não pertencem à CPLP, o “plano para as migrações que foi apresentado prevê exatamente esse reforço dos serviços consulares”, disse.

 

“Agora iremos ver no terreno e em detalhe como é que os recursos poderão ser direcionados”, mas o “reforço da capacidade consular está previsto e será efetivado no terreno”, disse.

 

O secretário de Estado participou, na Embaixada de Portugal em Brasília, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se realizaram nos jardins da Chancelaria de Portugal no Brasil.

 

Já neste dia 11 de junho, participou na mesa de abertura do Fórum Empresarial Brasil- Portugal, co-organizado pela AICEP e pela APEX, encerrando a visita do Dr. Nuno Sampaio a Brasília, a primeira de um membro do atual Governo de Portugal.

Fonte: Mundo Lusíada

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