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Carta Mensal Aware – Novembro 2021 [Aware Investments]

Segue nossa CARTA MENSAL AWARE ref. novembro/2021.

 

DESTAQUES:

 

INTERNACIONAL 

  Em novembro, o surgimento de nova variante Ômicron do Covid-19 adicionou mais um fator de risco ao cenário global. No momento, poucas informações existem a respeito da variante, além de sua elevada transmissibilidade;

  A economia americana segue em forte recuperação. O Payroll mostrou forte criação de empregos e quando olhamos para um conjunto de indicadores mais amplo, observamos que a economia americana está no meio de um forte ciclo de crescimento econômico;

  O FED anunciou o início do tapering, mas os juros longos americanos seguem muito baixos, refletindo ainda preocupações com a pandemia;

  O cenário na Europa é de crescimento moderado. A economia segue se recuperando seguindo o ciclo de reabertura, mas o aumento do número de casos de coronavírus relacionados a variante Delta prejudicou em parte a expansão econômica;

  A China apresentou sinais de estabilidade na dinâmica de crescimento econômico, após desacelerar por alguns meses. A incerteza ao redor do mercado imobiliário continua, mas parece que o governo tem conseguido controlar a situação com ações táticas;

 

BRASIL

  Por aqui o cenário econômico permanece desafiador: a alta inércia inflacionária e ruídos políticos devem requerer juros mais altos por mais longo tempo;

  O Brasil mais uma vez conviveu com incertezas no campo fiscal, aceleração da inflação e queda da atividade econômica;

  Os ruídos políticos seguiram altos no mês, com a indefinição a respeito da PEC dos precatórios. O mercado já internalizou o fato de que o teto de gastos será revisto para cima, pelo que foi boa notícia a PEC passar do jeito que está, sem maiores surpresas que gerem incerteza ao redor da execução da política fiscal;

  Na sua última reunião de política monetária, o BC se viu forçado a acelerar o ritmo de alta da Selic para 1,50 pp e sinalizou que o juro vai avançar mais no terreno contracionista. 

 

JUROS E CÂMBIO

  As incertezas fiscais mantiveram os juros brasileiros altos, o real pressionado, e a bolsa com tendência de queda. Acreditamos que a implicação dessa política fiscal, mais expansionista, sem âncora, e muito incerta, é uma inflação persistentemente alta;

  O dólar tem sido positivamente impactado, mas os preços de ações vêm resistindo devido aos fortes resultados e perspectivas de que a inflação de custo será repassada para os consumidores sem que se configure um processo inflacionário mais sério. 

 

BOLSA

  Durante a maior parte de novembro as Bolsas globais tiveram comportamento positivo. No entanto, a descoberta da variante Ômicron assustou os mercados no fim do mês;

  S&P e Nasdaq tiveram performances opostas, com o primeiro caindo 0,8% e o segundo subindo 1,8%;

  O Ibovespa teve seu quinto mês seguido de queda. O índice caiu 1,53%, novamente sofrendo com o ruído político e preocupação com a política fiscal. A variação negativa em novembro trouxe a queda acumulada no ano para 14,4%. 

 

TOP PICKS

  Nossa TOP PICKS foi alterada, com a entrada de SUZANO SUZB3 e VULCABRAS AZALEIA VULC3 e saída de MARFRIG MRFG3 e MAGAZINE LUIZA MGLU3.

 

Em nossa próxima carta, falaremos sobre os cenários para 2022. 

De momento adiantamos que as melhores oportunidades para investir na bolsa vêm com a queda da taxa de juros. Os mercados esperam que isso aconteça em agosto ou setembro do próximo ano. Que o calendário eleitoral nos permita adiantar esse movimento. 

 Boa leitura!

Fonte: Assessoria

 

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