Ao longo dos últimos treze anos tenho acompanhado a notável evolução das práticas de governança de integridade de terceiros nas organizações. Este foi um período com acontecimentos marcantes relacionados ao tema aqui no Brasil e vale a pena citar alguns, para dar uma ideia da dimensão que a matéria alcançou: expansão da norma de prevenção à lavagem de dinheiro e criação do COAF (2012), promulgação da norma anticorrupção (2013), Operação Lava Jato (2014 – 2021), evolução das normas de governança da Administração Pública e empresas controladas por governos (2016 – 2017), aprovação da LGPD (2018), regulamentação de práticas de reporte financeiro de temas ESG (2020 – 2023), além de diversas ocorrências de grande proporção no ambiente empresarial envolvendo infrações ambientais, escândalos financeiros, trabalho escravo/infantil, associações criminosas variadas, dentre outras.