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Da automação à hiperautomação: a evolução natural da eficiência com IA [Teltex]

Introdução

 

A automação foi, por décadas, um marco no avanço da segurança operacional. Ela simplificou processos, reduziu erros humanos e trouxe agilidade a operações complexas. Mas, à medida que o volume de dados cresce e as ameaças se tornam mais rápidas e sofisticadas, é natural que a tecnologia também evolua.

 

Nesse novo cenário, surge a hiperautomação com inteligência artificial (IA) — não como substituta da automação tradicional, mas como sua evolução natural, ampliando capacidades e integrando tecnologias em um ecossistema unificado e inteligente.

 

Da automação à hiperautomação: uma transição de paradigma

 

A automação tradicional executa processos específicos com eficiência. Já a hiperautomação expande esse conceito, unindo diferentes tecnologias e sistemas para tomar decisões de forma autônoma, contínua e inteligente.

 

Essa nova abordagem integra: 

 

– IA e Machine Learning — aprendizado contínuo, reconhecimento de padrões e análise preditiva; 

– RPA (Robotic Process Automation) — automação de fluxos e rotinas operacionais; 

– Visão Computacional — interpretação de vídeos e imagens em tempo real; 

– Edge Computing — processamento descentralizado para respostas imediatas; 

– SOAR e integração via APIs — orquestração entre câmeras, sensores, alarmes e sistemas corporativos.

 

O resultado é um ambiente onde detecção, análise, decisão e ação ocorrem de forma conectada e inteligente — o verdadeiro SOC hiperautomatizado.

 

Resultados comprovados (2024–2025)

 

– Um sistema de triagem automatizada (AACT) reduziu em 61% os alertas processados manualmente, mantendo falsos negativos abaixo de 1,5%.

Fonte: arXiv, 2025 – Automated Alert Classification and Triage System

 

– Centros de monitoramento que adotaram IA registraram 30% de ganho na agilidade de resposta a incidentes, com decisões mais rápidas e precisas.

Fonte: arXiv, 2024 – Generative AI and SOC Productivity Study

 

– O relatório Pulse of the AI SOC 2025 revelou que 65% das organizações que implementaram IA reduziram significativamente a carga operacional e o tempo de investigação.

Fonte: Cybersecurity Insiders, 2025

 

Esses números confirmam que a hiperautomação não é uma tendência teórica, mas uma realidade comprovada, com impacto direto na produtividade e confiabilidade das operações.

 

Tendências e avanços recentes

 

– Colaboração Humano–IA – Estudos recentes propõem estruturas de autonomia graduada, garantindo que a IA opere com supervisão humana ajustável conforme o nível de confiança.

Fonte: arXiv, 2025 – Human-AI Collaboration Framework

 

– Aprendizado com feedback humano – Modelos que “aprendem a adiar” decisões incertas, pedindo validação humana, aumentam a segurança e a transparência do sistema.

Fonte: arXiv, 2025 – Adaptive Alert Prioritisation via Human Feedback

 

– SOAR com LLMs (Large Language Models) – Plataformas de automação já utilizam IA generativa para criar fluxos dinâmicos e adaptativos, otimizando respostas automatizadas.

Fonte: MDPI, 2025 – Hyperautomation SOAR with Agentic LLMs

 

– Arquitetura Multiagente (CORTEX) – Estruturas baseadas em agentes LLM colaborativos estão reduzindo falsos positivos e melhorando a precisão de triagens em SOCs.

Fonte: arXiv, 2025 – CORTEX Framework

 

Conclusão

 

A hiperautomação com IA é o novo padrão de eficiência — uma evolução que amplia a automação tradicional e redefine o papel da tecnologia na segurança moderna.

 

Ela representa eficiência com inteligência, integração com velocidade e decisões em tempo real com precisão. Com mais de três décadas de inovação, a Teltex aplica a hiperautomação em projetos de alta complexidade, integrando IA, visão computacional e edge computing em soluções que unem autonomia, confiabilidade e desempenho.

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