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Neurodiversidade e engajamento: o valor de incluir diferentes modos de pensar [Mental One]

Por Mental One, para o blog da Câmara Portuguesa

 

Falar em diversidade nas empresas não se resume mais a gênero, raça ou idade. Em 2025, o foco se amplia para um tema essencial e ainda pouco explorado: a neurodiversidade — a valorização de diferentes formas de funcionamento do cérebro humano, que inclui pessoas com TDAH, TEA, dislexia, dispráxia, entre outras condições neurológicas.

 

Mais do que uma pauta de inclusão, a neurodiversidade representa um avanço na forma como as organizações entendem o potencial humano. Quando as empresas reconhecem que há múltiplas maneiras de pensar, criar e resolver problemas, abrem espaço para inovação, engajamento e saúde mental coletiva.

 

O poder da diferença: como o pensamento diverso impulsiona a inovação

 

Segundo pesquisas recentes, equipes diversas em estilos cognitivos apresentam maior capacidade de inovação e resolução de desafios complexos. Pessoas neurodivergentes costumam trazer habilidades únicas, como hiperfoco, pensamento analítico, sensibilidade criativa e diferentes perspectivas sobre um mesmo problema — qualidades valiosas em um cenário corporativo que demanda agilidade e originalidade.

 

Grandes empresas globais, como Microsoft, SAP e IBM, já implementam programas estruturados de inclusão neurodiversa, ajustando processos seletivos, dinâmicas de trabalho e ambientes físicos. Essas práticas incluem desde comunicações mais claras e previsíveis até espaços com menos estímulos sensoriais, além de políticas que valorizam o ritmo e a forma de trabalho de cada profissional.

 

No Brasil e em Portugal, cresce o movimento de empresas que buscam compreender e adaptar suas culturas a essa realidade. A adoção de políticas de neurodiversity inclusion não só amplia o sentimento de pertencimento, mas também contribui para a saúde mental coletiva: quando as pessoas percebem que podem ser autênticas no trabalho, o nível de estresse diminui e o engajamento aumenta.

 

Incluir diferentes modos de pensar é, portanto, uma estratégia de sustentabilidade humana e inovação. O futuro das organizações está em reconhecer que o verdadeiro talento não cabe em um único padrão. Valorizar a neurodiversidade é construir ambientes mais empáticos, criativos e equilibrados — onde o que importa é o que cada mente tem de melhor para oferecer.

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