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Mental One: O papel da liderança no cuidado com a saúde mental e nos resultados das organizações

Por Mental One

 

Nos últimos anos, a saúde mental ganhou espaço nas pautas corporativas. Não apenas como tema de bem-estar, mas como fator estratégico diretamente ligado ao desempenho das equipes e aos resultados das empresas. Nesse cenário, a liderança tem um papel fundamental — não apenas como gestora de processos, mas como influenciadora direta do clima emocional e comportamental das equipes.

 

Comportamento da liderança e impacto na saúde mental do time

 

A forma como uma liderança se comunica, dá feedback, reconhece esforços e lida com erros tem efeito direto na saúde mental dos colaboradores. Um líder com inteligência emocional, por exemplo, tende a criar um ambiente mais seguro, com menos medo de exposição, mais empatia e abertura ao diálogo — fatores essenciais para a redução do estresse e da ansiedade no trabalho.

 

Por outro lado, lideranças autoritárias, despreparadas ou que ignoram aspectos emocionais dos seus liderados podem provocar exatamente o oposto: aumento da rotatividade, adoecimentos psíquicos, baixa produtividade e desmotivação coletiva.

 

Liderar também é cuidar (de si e dos outros)

 

É comum que profissionais sejam promovidos à liderança por se destacarem tecnicamente em suas funções. No entanto, essa ascensão nem sempre vem acompanhada da preparação comportamental necessária para liderar pessoas. E liderar exige mais do que conhecimento técnico — exige autoconsciência, escuta ativa, empatia, clareza na comunicação e, acima de tudo, o compromisso de cuidar da sua própria saúde mental para poder cuidar do outro.

 

A liderança precisa estar bem para sustentar sua equipe. Por isso, é indispensável que também receba suporte, acompanhamento e espaço para desenvolvimento humano, e não apenas metas a cumprir.

 

Práticas saudáveis de liderança: por onde começar?

 

Algumas ações concretas podem transformar o dia a dia da liderança e o ambiente como um todo:

• Feedbacks construtivos e frequentes, que não sirvam apenas para correção, mas também para reconhecer acertos;

• Promoção de escuta ativa nas reuniões, abrindo espaço para os sentimentos e percepções da equipe;

• Gestão de conflitos com equilíbrio emocional, buscando soluções sem alimentar tensões;

•  Autocuidado e exemplo: líderes que cuidam de sua saúde mental inspiram suas equipes a fazerem o mesmo;

•  Treinamentos de soft skills, como inteligência emocional, comunicação não violenta, gestão do tempo e empatia.

 

Indicadores organizacionais também refletem a saúde emocional

 

Empresas que investem em lideranças conscientes colhem frutos concretos: mais engajamento, maior retenção de talentos, menor número de afastamentos por saúde mental e aumento da produtividade sustentável. Ou seja, cuidar de pessoas também é uma estratégia de negócio.

 

 

A Mental One acredita que saúde mental nas empresas começa pela liderança. E isso exige uma mudança de cultura: preparar líderes não só para gerir processos, mas para acolher pessoas. Porque, no fim das contas, são as pessoas que movem os resultados.

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