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Carta Mensal Aware – Dezembro 2022 [Aware Investments]

Gostaríamos de compartilhar os destaques da CARTA MENSAL AWARE ref. dezembro/2022. 

Clique aqui para conferir  

Internacional 

  Apesar de dados melhores de inflação nos EUA, o FED continua com recado duro no combate à alta de preços, apesar de já ter sinalizado que o fim do ciclo de aperto monetário está próximo;

  A atividade econômica global continua desacelerando, e preços de energia mais amenos contribuíram;

  Na Europa, a inflação segue alta e persistente e os sinais de uma recessão econômica são cada vez mais claros;

  Na China, os indicadores demonstram cada vez mais a melhora das perspectivas macroeconômicas e o alívio dos mercados frente ao fim da política de Covid Zero do país.   

 

Brasil 

  O mês ficou marcado por uma transição de governo mais turbulenta que o esperado;

  Após aprovação da PEC da transição e discursos do novo presidente eleito, o pessimismo tomou conta dos investidores, mais cautelosos agora com o rumo do país.

 

Bolsas | Juros & Câmbio 

  Após expectativas otimistas sobre o ritmo das altas de juros americanas, o FED confirmou sua moderação elevando a taxa em 50bps no mês, o que não foi suficiente para frear a queda das bolsas norte-americanas após nível de serviços elevados; 

  No Brasil, volatilidade subiu com a incerteza ao redor da política fiscal do novo governo, e o Ibovespa caiu 2,45%, mas ainda assim fechou o ano positivo, com alta de 4,68%. O real se desvalorizou 1,92%; 

  A nomeação de ministros questionáveis e discursos ditos populistas do novo Governo assustaram o mercado, que não observa no planejamento presidencial uma clara disposição da nova administração em tomar medidas a diminuir o risco fiscal e que indiquem qual será o novo arcabouço. O cenário gerou volatilidade nos mercados de juros e resultou no principal índice nacional engatando seu segundo mês em queda (-2,45%). O real se desvalorizou 1,42%.

 

Perspectivas

  A bolsa brasileira segue com múltiplos “baratos”, e isso deveria ser um atrativo para o investidor. Porém, toda essa incerteza sobre o futuro segura um pouco o ímpeto dos investidores estrangeiros e locais em se posicionar em ativos de risco, fazendo com que deem prioridade em alocação de ativos de menor risco;

  A partir de agora, será fundamental monitorar o quanto a política fiscal contribuirá para manter a inflação sob controle, retirando, assim, pressão do Banco Central e, consequentemente, dos juros;

  Mesmo com perspectivas otimistas, o cenário nacional ainda demanda cautela e segue desafiador. Muitas incertezas ainda rondam o novo governo eleito, e o fator fiscal será determinante para o futuro do país.

Fonte: Assessoria

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